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O amor nasceu

Livre. Quebraram-lhe a asa.

Coração lhe deu uma casa,

Sonhos, desejos e esperança.

Foram cuidados em vão:

A casa era uma prisão,

O amor morreu.

A lágrima o enterrou

Na memória; a alma, essa voou

Para o céu da solidão!


Reescrita temática do Poema Pardalzinho de Manuel Bandeira.
Me rendeu o prêmio de melhor poesia em um concurso escolar do ginásio.

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