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Você tem que ir atrás de você mesmo. _ Benjamim Franklin

Qual o segredo da verdadeira felicidade?

Lançado em Abril de 2011 nos EUA, com roteiro e direção de Roko Belic, o documentário Happy, se propõe a responder a esta pergunta!

Durante anos a ciência se dedicou a entender doenças e transtornos psicológicos, a ciência moderna por sua vez, tem se dedicado ao estudo da felicidade e do bem-estar. Buscando investigar qual é a estrutura de uma vida livre de males que prospere com uma felicidade genuína.

Estes estudos deram origem a um novo ramo da ciência chamado psicologia positiva, que se tornou a disciplina mais popular em Harvard.

E porque ser feliz é tão importante? Segundo o P.h.D. Ed Diener - professor de psicologia da Universidade de Illinois, ser feliz, pode ajudar no alcance de outros objetivos como melhorar relacionamentos, ganhar mais e ter saúde.

Este documentário tem conteúdos riquíssimos e embasados por pesquisas cientificas, por este motivo, preparei um resumo dos principais tópicos científicos para chamar sua atenção, sobre a importância de assistir este conteúdo na integra. Ao longo do documentário, cases, entrevistas e outras pesquisas validam cada um destes tópicos que listei a seguir. Confira!

Atitudes Intencionais para obtenção de Felicidade

Em pesquisas realizadas com pessoas com genética praticamente igual (gêmeos), os cientistas descobriram que aproximadamente 50% do nível de felicidade é determinado pelos genes, o que chamam de ponto de referência genética. Isto faz com que, independente das coisas boas ou ruins que aconteçam, as pessoas sempre retornem ao nível de felicidade estabelecido em sua genética. Para nossa surpresa, fatores como condições financeiras, status social, emprego, saúde e outras circunstâncias a que damos importância, representam apenas 10% das diferenças em felicidade, e é portanto, o fator menos relevante.

Segundo a P.h.D Sanja Lyubomirsky - professora de psicologia da Universidade UC River Side, esta teoria, sugere que os outros 40% estão relacionados a atitudes intencionais, ou seja, a coisas que nós podemos fazer para promover a nossa felicidade - a estes comportamentos a psicologia positiva nomeia de prática da felicidade.

Esta é uma descoberta incrível, pois nos dá poder de escolha, independente dos fatores externos ou da herança genética, temos um grande percentual relacionado as decisões que tomamos na vida, a rotina que escolhemos ter, as emoções que decidimos cultivar.

Em outras palavras, cada vez mais, tem sido comprovado, que a felicidade ou alegria, não esta relacionada a bons acontecimentos. Isto porque, todos os estímulos externos são passageiros, mas, esta relacionada a um modo de pensar e de se portar diante da vida.

Dopamina e a Prática da Felicidade

A dopamina é uma substância necessária no cérebro para as sensações de PRAZER  e FELICIDADE.

Ocorre que com o passar dos anos as pessoas perdem sinapses de dopamina e provavelmente, neurônios de dopamina. Até onde se sabe, eles não se regeneram e havendo uma perda significativa ocorre o mal de Parkson.

A melhor maneira de prevenir perdas no cérebro, assim como no corpo, é o uso. A medida em que você vive experiências que liberam e exigem dopamina, você atua na manutenção e prevenção da perda desta substância em seu organismo.

Investir em práticas que gerem sensação de prazer e felicidade, seria portanto uma forma de cultivo da felicidade e de prevenção de doenças como Parkison e Alzheimer.

Entre as principais atividades recomendadas estão:

  • Variedade: Fazer pequenas mudanças nas rotinas e no hábito;
  • Atividade Física: Exercícios aeróbicos estão entre os maiores liberadores de dopamina, especialmente se feito de um jeito novo;
  • Fluxo: Fazer algo que goste. Segundo o professor de psicologia Dr. Mihaly Csikzentmihalyi, em seus estudos sobre flow, existe um estado otimizado de funcionamento que não esta diretamente relacionado a algo externo, mas a atividade em si;
  • Vida em Comunidade: Descobriu-se que uma vida modesta, com poucos bens, pode trazer felicidade quando se vive em comunidade. Ao descobrir as pessoas felizes, sem exceção, os cientistas descobriram que todas tinham apoio da família e dos amigos. Isto não significa que adoravam todo mundo ou se davam bem com todos, mas que cada um tinha família e amigos próximos;
  • Metas Intrínsecas: Ao contrário do que a maioria de nós acredita, as pesquisas sobre felicidade e bem-estar apontam, que pessoas orientadas a metas extrínsecas (externas) como recompensas, elogios, conseguir coisas, dinheiro e sucesso financeiro, imagem e boa aparência, status e popularidade, declaram ter maior insatisfação com a vida, são mais deprimidas e ansiosas.
    Sentem-se menos vitais e tem menos energia no dia a dia.
    Em contrapartida, pessoas orientadas a metas intrínsecas (internas) como crescimento pessoal, autenticidade, relacionamentos próximos com amigos e entes queridos, sensação de comunidade, desejo de ajuda e construção de um mundo melhor, são mais felizes, tem mais vitalidade, menos depressão e menos ansiedade.
    Concluiu-se portanto, que valores tem forte influência na felicidade;
  • Meditação: A compaixão é um elemento tão essencial  na vida humana, tão relevante na construção da felicidade, que existem meditações específicas, criadas exclusivamente para cultivar "compaixão" e "bondade". Observações do cérebro, feitas durante meditações compassivas, indicaram ativação de partes do cérebro do córtex pré-frontal, que é uma área muito importante para compreensão da felicidade e do bem-estar.
    A meditação é uma forma de promover mudanças no  cérebro de forma intencional, promovendo o aumento das áreas corticais do cérebro e mudança de textura;
  • Gratidão: Escrever toda semana, motivos de gratidão, contar as bençãos recebidas;
  • Boas Ações: Ao realizar boas ações, como visitar idosos em um abrigo, ajudar alguém em um dever de casa, doar moedas para causas sociais, ou qualquer outro pequeno gesto de bondade.
Estudos nacionais apontam que os EUA, dobrou a sua riqueza nos últimos 50 anos, porém, a felicidade estagnou. Ou seja, as pessoas não estão mais felizes do que estavam no passado, apesar de terem casas maiores e carros melhores.
Deste modo, concluiu-se que quando o dinheiro tira alguém do sofrimento de morar na rua, ou de não saber de onde virá  a próxima refeição, ele muda drasticamente a felicidade. Mas depois de suprir as necessidades básicas, o dinheiro não compra mais felicidade. A diferença de felicidade entre quem ganha 5 mil dólares por ano e 50 mil dólares é drástica, porém, a diferença de felicidade, entre quem ganha 50 mil dólares e 50 milhões de dólares por ano, não é drástica. Logo, precisamos apenas do suficiente para suprir nossas necessidades essenciais.
Os habitantes de Okinawa no Japão também foram motivo de estudo por ser a região com mais centenários saudáveis e felizes. Lá moram as pessoas mais velhas do mundo.
Analisando o estilo de vida desta população, os pesquisadores descobriram alguns fatores comuns como:

    • Dormir cedo;
    • Manter-se em atividade durante a vida toda;
    • Cultivo da Terra;
    • Sensação de flow por pratica de atividades que gostam;
    • Vida em Comunidade;
    • Sensação de pertencimento, cultivo das tradições locais, danças, festas típicas, chás da tarde e vida cooperativa.

Se dedicássemos parte do nosso dia ao cultivo da felicidade e também ao cultivo das virtudes humanas, como compaixão e altruísmo, o mundo seria mesmo um lugar melhor e todos nós transformaríamos nossos cérebros de forma positiva. O truque é ser autenticamente você!
Deveríamos pensar na felicidade como uma habilidade, que não é diferente de aprender a tocar violino ou jogar golfe. (Trecho do documentário)

Confira trailer e planeje assistir este incrível e revelador documentário que certamente influenciará a sua maneira de ver a vida. Ative a legenda com tradução automática para o português:


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Viva uma felicidade genuína! 

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