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A obra O homem mais rico da Babilônia de George S. Clason, é mais um dos best-sellers sobre finanças e prosperidade, em uma narrativa cheia de sabedoria e construída de forma envolvente, a história começa com um homem paralisado diante de sua situação miserável, ao ver-se em uma situação de constante escassez, em que apenas sobrevive, sem oportunidade de viver nada além disto; mas que, diante de seu desejo de prosperar e sua busca por novos conhecimentos e práticas, se torna homem mais rico da Babilônia, passando a sabedoria recebida de geração a geração.

Em suas 160 páginas, o livro apresenta diversos conselhos e regras de ouro, que busquei sintetizar para compartilhar com você neste artigo.

A questão da sorte

A oportunidade é uma deusa desdenhosa, que não perde tempo com os que não estão preparados.

Muitas pessoas entendem a prosperidade como um fator advindo de sorte, no entanto, basta observarmos as inúmeras histórias de pessoas que ganharam fortunas em jogos de azar e pouco tempo depois, se viram em verdadeira miséria.

Logo, a sorte, esta de fato mais relacionado ao quanto estamos preparados para abraçar as oportunidades que surgem em nossas vidas, do que pelo quanto ganhamos de forma inesperada ou por fruto de jogos.

A força de vontade é um propósito inflexível que torna alguém capaz de conquistar algum objetivo e este é o segredo das pessoas prosperas, elas desejam prosperar, buscam informações e conselhos para estarem prontas para prosperar e abração as prontamente as oportunidades que surgem em seu caminho.

Destruir o espírito de procrastinação dentre de si, é um dos caminhos para construir sorte, a ação, conduz ao sucesso que todos almejamos!

Cinco Sábios Conselhos

  1. Primeiro Conselho: A maioria das pessoas trabalha para os outros, pois todo o dinheiro que produz é destinado a pagar contas, tornando-se escravas, quando na verdade, deveriam trabalhar para si.
    Logo, é importante considerar que uma parte de tudo o que ganha pertence a você, no mínimo 1/10, mesmo quando ganhar pouco, e quando ganhar mais, guarde ainda mais.
    Tudo que você economizar deve ser utilizado para lhe proporcionar toda a abundância que você deseja, portanto, não gaste mais do que possa pagar, reserve o bastante para alimentar-se, para ajudar o próximo e para manter em dia as obrigações religiosas. Em outras palavras, viva com menos do que ganha!;
    Achei o caminho da riqueza, quando decidi que reservaria para mim uma parte do que ganhasse. (...) A riqueza é como uma árvore, cresce a partir de uma simples semente. A primeira moeda de cobre que economizar, será a semente a partir da qual sua árvore da riqueza crescerá, quando mais cedo planta-la, mais cedo a árvore crescerá e quanto mais fielmente alimentar e regar esta árvore com economias constantes, logo chegará o dia em que poderá abrigar-se em pleno contentamento embaixo desta sombra.
  2. Segundo Conselho: Não aceite a opinião de pessoas inexperientes a respeito de suas economias, procura por especialistas dentro do tema em questão e nunca confie seu dinheiro a atuação de outros. Aceite apenas conselhos de pessoas que aprenderam com sua própria experiência;
  3. Terceiro Conselho: Não coma os filhos de suas economias, primeiro reúna a riqueza e só então a utilize para seu deleite. Faça primeiro o dinheiro trabalhar para você, lucre com os juros antes de gastar ou investir em seus desejos;
  4. Quarto Conselho: Lembrem-se que você ficará velho e invista seu dinheiro com cautela, garantindo que haja provisão na sua velhice e suprimento para sua família;
  5. Quinto Conselho: Não exagere, nem tente economizar demais, viva de acordo com suas rendas e não seja mesquinho, nem temorosos demais ao gastar.

Soluções para a falta de dinheiro

Em um segundo momento da narrativa, a obra apresenta o povo da Babilônia em uma situação de miséria, quando as autoridades decidem chamar Arkad, que havia se tornado o homem mais rico da Babilônia e incubi-lo da missão de ensinar o maior número de moradores possível, sobre os segredos da riqueza, afim de construir uma sociedade prospera. Então, assim foi feito, e Arkad ensinou aos súditos do rei, as 7 soluções para a falta de dinheiro, sendo elas:

  1. Primeira Solução - Comece a fazer o seu dinheiro crescer: A cada 10 moedas produzidas de qualquer fonte, não gaste mais do que 9. Curiosamente, o Universo traz mais para aqueles que sabem poupar;
  2. Segunda Solução - Controle os seus gastos: A grande pergunta aqui é como guardar seu dinheiro, quando o que ganha não dá nem pra pagar suas despesas?
    A resposta é, não confunda despesas necessárias com desejos, muito do que ganhamos é gasto com nossos desejos, é preciso controlar os desejos e entender os limites para os prazeres da vida.
    Examine seu modo habitual de viver e certamente identificará a possibilidade de reduzir seus custos, mantenha somente o necessário e seu custo de vida não ultrapasse os 9/10 de tudo o que ganha e nunca toque no 1/10 que reservou para poupar.
    Tenha um orçamento de suas despesas, afim de identificar os vazamentos, gerando a oportunidade de corrigi-los;
  3. Terceira Solução - Multipliquem seus rendimentos: O valor guardado é apenas um começo, a forma como o fazemos trabalhar a nosso favor é que irá gerar nossa fortuna.
    Logo, é importante converter o dinheiro adquirido em investimento, de modo a gerar uma renda que cresce constantemente e mesmo quando você não esta trabalhando;
  4. Quarta Solução - Proteja seu tesouro contra a perda: É preciso estudar cuidadosamente antes de fazer o investimento do seu dinheiro, certificando-se da garantia de retorno, evite investimentos perigosos e procure a opinião experiente de pessoas acostumadas a terem lucros;
  5. Quinta Solução - Façam do lar um investimento lucrativo: Tenha seu próprio lar, todo homem precisa de uma terra na qual possa produzir e onde tenha liberdade;
  6. Sexta Solução - Assegure uma renda para o futuro: Cabe a todo homem providenciar uma renda para os dias futuros, garantindo provisão para sua velhice e para sua família em sua ausência. Seja previdente!;
  7. Sétima Solução - Aumente sua renda: Tenha o desejo de ganhar mais, pois o desejo é a condição para a realização; além disto, a medida em que um homem se aperfeiçoa em seu ofício, sua capacidade de ganhar dinheiro também cresce.

Quanto mais conhecimento adquirimos, mais podemos ganhar.

É preciso melhorar a própria habilidade a ponto de servir com maior qualidade aqueles que nos pagam.

As 5 leis de ouro

Deixar-se guiar pela sabedoria do mais velho, ao invés de confiar na inexperiência da juventude...

  1. O ouro vem de bom grado, numa quantidade crescente para todo homem que separa não menos de 1/10 de seu ganho a fim de criar um fundo para o seu futuro e de sua família;
  2. O ouro trabalha diligente e satisfatoriamente para o homem prudente, que possuindo encontra para ele um emprego lucrativo;
  3. O ouro busca a proteção do proprietário cauteloso, que o investe com o conselho de homens mais experimentados em seu manuseio;
  4. O ouro foge do homem que o emprega em negócios com o que não esta familiarizado, ou que não conta com a aprovação daqueles que sabem poupá-lo;
  5. O ouro escapa ao homem que o força a ganhos impossíveis, ou que dá ouvidos a conselhos enganosos de trapaceiros e fraudadores, ou que confia em sua própria inexperiência e desejos românticos na hora de investi-lo.

Sobre emprestar dinheiro

A medida em que alguém prospera, as pessoas tem expectativa de serem ajudadas por aquele que prosperou e recorrem a sua riqueza.

Logo, o ouro traz ao homem uma nova responsabilidade e necessidade de administrá-lo com pudor, e saber dizer não, para não assumir a responsabilidade por gerenciar a vida e os problemas alheios.

De modo que, é importante ajudar os amigos e familiares, sem contudo assumir a responsabilidade por carregar seus fardos e se responsabilizar por seus importunos.

Ao emprestar dinheiro, estabeleça mecanismos de proteção que garantam o retorno e o previna de perder seus bens, considere sempre a capacidade de pagamento daquele que pediu a sua ajuda.

Muitos homens solicitam empréstimos para investir em oportunidades que lhes darão retorno, outros, solicitam empréstimos apenas para solucionar suas imprudências, estas são pessoas que geram risco ao serem ajudadas, pois muito provavelmente terão dificuldade em arcar com sua divida.

É ruim ter dinheiro parado, mas é ainda pior ter dinheiro mal emprestado!

O homem escravo

Em um último momento da narrativa, o autor apresenta a história de um homem que tendo tomado dinheiro emprestado e sem condição de pagar a seus credores, tornou-se um ladrão e posteriormente um escravo, até que uma mulher desafia suas crenças sobre si mesmo e suas reações diante das dificuldades, conduzindo-o a assumir a alma de um homem livre e fazer sua vida acontecer.

Como pode chamar a si mesmo um homem livre, quando sua própria fraqueza o trouxe a situação em que se encontra? Se o homem tem dentro de si a alma de um escravo, não é exatamente nisto que se transforma?

Não obstante seu nascimento, assim como a água procura seu nível, se um homem tem dentro dele a alma de um cidadão livre, não se tornará em sua cidade um homem respeitado e honrado a despeito do seu infortúnio? (...) A alma de um homem livre olha a vida, como uma série de problemas a resolver, e os resolve; enquanto a alma de um escravo, não se liberta da eterna lamúria.

Fugindo de seu cativeiro, retorna para sua terra, procura por seus credores e negocia o pagamento parcelado de sua dívida junto aos seus credores.

Onde há determinação, o caminho pode ser encontrado!

O homem então decide seguir os conselhos dos sábios para administrar suas moedas, faz um levantamento dos seus credores e do valor devido a cada um deles e decide então dividir sua renda da seguinte forma:

  • 1/10 - Guardar;
  • 7/10 - Casa, Aquisição de Roupa, Comida, Prazeres e Divertimentos;
  • 2/10 - Dividido para pagamento parcelado dos credores.

Alimentando-se de forma muito simples, evitando gastos com roupas e substituindo as compras de alimentos por marcas mais baratas, conseguiu quitar suas dividas junto a seus credores, resgatar sua reputação e adquirir riquezas por meio do dinheiro poupado e investido ao longo dos anos.

Aquele que guarda em sua bolsa, ouro que não precisa gastar, é bom para a família e leal para o seu rei. Aquele que não tem em sua bolsa, senão algumas moedas de cobre, é indiferente a família, e indiferente ao seu rei. Mas o homem que não tem nada em sua bolsa é insensível a família e desleal ao seu rei, pois seu próprio coração é amargo.

Sobre o trabalho

A última lição do livro, defende que o trabalho, não esta apenas destinado aos escravos, mas a todo homem honrado e as maiores riquezas foram fruto do trabalho dos homens.

A obra é encerrada com uma breve apresentação da grandeza, riqueza, prosperidade e estrutura da Babilônia, antes de sua ruína e a contextualização sobre como os conhecimentos desta sociedades chegaram até a nossa geração, em uma afirmação de que seus muros ruíram, mas sua sabedoria permanece a nossa dispor.

Alguns tópicos, como você deve ter visto acima, são trabalhados de forma bastante repetitiva, mas no contexto da narrativa e das histórias abordadas na obra, ganham sentido.

Transforme este conhecimento em aprendizado. Pratique!

Construa uma vida autêntica!

Em amor,

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