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O que é?

A SBD - Sociedade Brasileira de Diabetes - órgão que tem como missão difundir conhecimentos que favoreçam a qualidade de vida e felicidade das pessoas com diabetes - define a Diabetes como uma doença crônica na qual o corpo não produz insulina ou não consegue empregar adequadamente a insulina que produz para processar a glicose (açúcar do sangue) e transformá-la em energia celular.
A doença é classificada em quatro tipos, sendo Diabetes Tipo 1, Diabetes Tipo 2,  Diabetes Gestacional e Pré-Diabetes.
  • Diabetes Tipo 1: Estado em que sistema imunológico ataca equivocadamente as células beta e por este motivo, pouca ou nenhuma insulina é liberada pelo corpo. Como consequência, a glicose fica no sangue, em vez de ser usada como energia. 
    Neste caso, os sintomas costumam aparecer na infância, mas pode ser diagnosticado em adultos também, este tipo de diabetes é predominante em 5% a 10% dos diabéticos;
  • Diabetes Tipo 2: Estado em que o organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz, ou não produz insulina suficiente para controlar a taxa de glicemia. 
    Neste caso, os sintomas costumam se manifestar mais frequentemente em adultos, mas crianças também podem apresentar a doença, que representa 90% dos casos de diabetes na população nacional;
  • Diabetes Gestacional: Durante a gravidez, podem ocorrer mudanças no equilíbrio hormonal da mulher. A placenta, por exemplo, é uma fonte importante de hormônios que reduzem a ação da insulina, responsável pela captação e utilização da glicose pelo corpo. O pâncreas, consequentemente, aumenta a produção de insulina para compensar este quadro.
    Em algumas mulheres, no entanto, este processo não ocorre corretamente e elas podem desenvolver um quadro de diabetes gestacional, caracterizado pelo aumento do nível de glicose no sangue, podendo resultar em macrossomia fetal, partos traumáticos, hipoglicemia neonatal ou obesidade e diabetes na vida adulta;
  • Pré-diabetes: Termo utilizado quando os níveis de glicose no sangue estão mais altos do que o normal, mas, ainda não se enquadram na Diabetes Tipo 2. Obesos, hipertensos e pessoas com alterações nos lipídios (gorduras do sangue), estão no grupo de risco.
    Cerca de 50% dos pacientes no estágio de pré-diabetes vão desenvolver a doença caso não adotem novos hábitos saudáveis e inicie um tratamento preventivo.

Causas

Como vimos no tópico anterior, as causas do diabetes são diversas, podendo ser caracterizada por uma doença crônica em que o pâncreas produz pouca ou nenhuma insulina - tipo 1 ou, pode estar relacionada a forma como o corpo processa a glicose, quadro que tende a culminar na resistência à insulina. Existem ainda os casos relacionados a alterações hormonais que ocorrem no período gestacional.
Portanto, pode estar relacionada a predisposição genética, como também a hábitos de vida desregrados, com alimentação rica em gorduras, carboidrato e açúcar, sedentarismo e tabagismo, ou mesmo a desequilíbrios hormonais.

Existem também quadros de diabete, que são decorrentes de outras doenças, como é o caso da Cetoacidose Diabética, que ocorre principalmente no diabetes tipo1, mas, também pode ocorrer no tipo 2. Neste caso, o quadro clinico pode ser causado por doenças agudas como infecção urinária, pulmonar, gripes, infarto do miocárdio, hemorragia digestiva, distúrbios endócrinos como feocromocitoma, hipertireoidismo, acromegalia ou mesmo surgir como efeito colateral do uso de drogas como corticoides, agonistas adrenérgicos, fenitoína, betabloqueadores, antipsicóticos, álcool, cocaína. Ou ainda, como resultado de desidratação por diarreia, sauna, consumo excessivo de líquidos açucarados ou ingestão de água deficiente.

Sintomas

Os sintomas podem variar de acordo com o tipo de diabetes, ainda assim, de forma geral os principais sintomas são:
  • Cansaço frequente;
  • Fome em excesso;
  • Perda repentina de peso;
  • Sede excessiva;
  • Vontade frequente de urinar;
  • Escurecimento das dobras do corpo, como a da axila e do pescoço.

Diagnóstico

Em conjunto com a observação dos sintomas, o exame de sangue é o recurso mais eficaz para avaliar a presença de diabetes. Entre os principais exames utilizados para diagnóstico estão:

  • Teste de Glicemia Capilar (picada no dedo): Normal até 200 mg/dL a qualquer hora do dia;
  • Exame de Glicemia em Jejum: Normal até 99 mg/dL;
  • Teste de tolerância à glicose (TOTG): Normal até 140 mg/dL 2 horas após o exame e 199 mg/dL até 4 horas;
  • Em  Exame de Hemoglobina Glicada: Normal até 5,7%.

Segundo o portal Tua Saúde, todos as pessoas devem fazer pelo menos um exame de sangue uma vez ao ano para saber se a taxa de açúcar no sangue está alta. Qualquer pessoa, de qualquer idade pode ter diabetes tipo 2, mesmo sem casos na família, mas as chances aumentam quando há má alimentação e sedentarismo. Considerando para o resultado que a glicemia normal em jejum não deverá ultrapassar os 100mg/dL, duas horas após a refeição, a glicemia não deverá ultrapassar 140 mg/dL.

Tratamento

Dependendo da gravidade do quadro do paciente, o diabetes poderá ser controlado com atividade física e planejamento alimentar. Em outros casos, poderá exigir o uso de insulina e/ou outros medicamentos para controlar a glicose do sangue.
Entre as principais medidas para controle do diabetes estão:

  • Alimentação Equilibrada: É importante evitar o consumo de doces e gorduras, isso ajudará a manter o peso saudável;
  • Perda de Peso: Emagrecer ajuda muito no controle da doença, mesmo que não se chegue no peso ideal, uma perda de 10 a 15%, já trará contribuição no controle da doença;
  • Atividade Física: O movimento é importante, não precisa ser necessariamente academia, caminhadas, percursos de bicicleta, ou mesmo trocar a escada rolante e o elevador por uma escada comum já é um ótimo começo. Com 30 minutos de atividade moderada três vezes por semana, você já estará em um bom caminho;
  • Abandonar o Tabagismo: O hábito de fumar acelera todos os problemas associados a diabetes, uma vez que diminui o fluxo sanguíneo e a oxigenação das células;
  • Controle Glicêmico:
  • Medicamentos: Existem medicamentos capazes de ajudar o pâncreas a produzir mais insulina, diminuir a absorção de carboidratos e aumentar a sensibilidade do organismo a ação da insulina. Sendo um tratamento, em muitos casos estes medicamentos não precisam ser adotado por longos períodos, caso haja mudança de estilo de vida. Importante ressaltar, que todo medicamento fármaco deve ser utilizado com base em orientação médica;
  • Injeção de Insulina: Em casos mais severos, o controle glicêmico só é obtido com injeções de insulina, algumas pessoas inclusive podem precisar fazer o uso da insulina, junto ao uso de outros medicamentos. As injeções de insulina normalmente são aplicadas na barriga, região superior das nádegas, face anterior e lateral das coxas, região lateral e posterior do braço.
    As aplicações podem ser feitas com seringas, canetas próprias para esse fim ou bombas de insulina.
    O tratamento com insulina, tende a exigir aplicações diárias, no entanto, recentemente, a SBD anunciou um novo tratamento semanal com icodec, que se mostrou superior no controle da hemoglobina glicada sem aumento da frequência de hipoglicemias, com a vantagem de reduzir o número de aplicações de 365 para 52 ao ano, aumentando assim a qualidade de vida do paciente.
Para pacientes com quadro de diabetes, vale visitar o Diabetes Play - https://diabetesplay.com.br/, canal desenvolvido pela SBD, que conta com vídeos educativos sobre prevenção, controle e tratamento do diabetes.

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